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Amigos, conhecidos, pessoas desta viagem – Parte III

 

“A melhor parte da vida de uma pessoa está nas suas amizades.” Abraham Lincoln

Em Limerick, Irlanda, com Una

Chegar na Irlanda foi realmente como começar a última etapa da viagem, após tantas aventuras ao lado de pessoas incríveis no que hoje vejo como Parte I e Parte II. Ao mesmo tempo, perceber o quanto podemos conhecer e reencontrar pessoas queridas nessa rede interligada que é o mundo. Um misto daquela velha história dos seis graus de separação com a sequencia de fatos e interferências que cada pessoa faz na sua vida. Uma dica que te leva a um lugar, conhecer uma pessoa que te apresenta outra e depois outra, no meio de uma conversa descobrir amigos em comum ou interesses semelhantes, e assim por diante.

Com os amigos do Minesoda Vikings, time de Tag Rugby, em Limerick, Irlanda

Com Fabio Roberto, em Dublin, Irlanda

Como, ao contar com o acolhimento super carinhoso da amiga da amiga, a queridíssima Una e todos os seus amigos, ter aquela sensação gostosa de turma de amigos, e assim me tornar a torcedora oficial dos Vikings – Una, Gary, Jen, Peadar, Fiona, Sue, Maria, Neil, Clare, Thomas e todos os outros. Conhecer pessoas bacanas e ter boas conversas de troca de conhecimentos e experiências, como Luiz Fernando, brasileiro que vive em Manchester encontrado no walking Tour, ou mais amigos e amigos como o conterrâneo Fabio Roberto na Irlanda, que coincidentemente já trabalhou na mesma empresa que a Una.

Com Mariane em Cliffs of Moher, Irlanda

Clichê, mas verdade. No final das contas, o mundo é mesmo uma rede de relacionamentos, de interconexões e sempre há algo para aprender e trocar com as pessoas que cruzam nossos caminhos. Seja com novos amigos, seja pelos animados e reenergizantes reencontros de pessoas especiais, como a Mariane, também ex-aluna e querida amiga, apesar do mico de um dos passeios para Moher Cliffs (a companhia sempre salva! Risos). Ou a coincidência completa de estar na Irlanda na mesma época que Sandra, Marcos e Malu estavam por lá para estudar inglês.

Com Mari, em Londres, Inglaterra

As conversas sempre profundas, mas recheadas de muitas risadas, com a amiga de longa data Mari em Londres. Falando em Mari, rever Eduardo, amigo da Thelma, que é amiga da Mari (ufa!). Reencontrar, após mais de 10 anos, a amiga de faculdade Isabel e conhecer sua família linda. Ou, após alguns meses, rever o amigo Lluis conhecido na Turquia. Também, fortalecer laços de amizade com a querida Julia Sotili, em encontros de muita troca e até a ajuda para receber as encomendas de presente para a sobrinha (risos) e muitos passeios pela capital inglesa.

Com Julia em Londres, Inglaterra

Com Isabel e família em Londres, Inglaterra

André, André e Ricardo em Newcastle, Jogo do Brasil nas Olimpíadas de Londres

Inglaterra de muitas faces, inclusive a saga olímpica, com muito mais animação, histórias boas para contar e diversos encontros de celebração à festa ou torcida para o Brasil. Como conseguir os ingressos para o jogo da seleção olímpica de futebol em Newcastle (pena que o ouro não foi desta vez) e celebrar ao lado dos engraçados torcedores da região de Campinas, Ricardo e os dois Andrés (risos). Olimpíadas que também combinam com encontrar repórter esportiva, a animada amiga Joana e passar momentos divertidos discutindo os jogos ou conhecer pessoas bacanas no hostel meio micado, como a agitada Daniela, com suas dicas maravilhosas da cidade.

Em Londres com Daniela

Miqdad e Kasia em York, Inglaterra

Seguir viagem e continuar conhecendo pessoas diferentes e aprender a ver o mundo a partir de óticas diferentes. Quantas vezes já não citei em minhas conversas aqui no Brasil algumas coisas que aprendi sobre a religião muçulmana e outras questões culturais com o casal heterogêneo e inteligente, meus hosts em York, o inglês descendente de indianos Miqdad casado com a polonesa Kasia. Casal incrível e de excelentes conversas e muito aprendizado. Ou as muitas interações nos eventos culturais em Edinburgh, a alegria de Sue, que me ajudou a continuar a leitura da série 44 Scotland Street até hoje, já que consegui adquirir praticamente todos os volume 😉 (risos).

Sue e sua banda, Edimburgo, Escócia

Alexander McCall Smith, Edinburgh Book Festival

Sandrine em Isle of Skye, Escócia

Quando me perguntam de lugares bonitos, também sempre agradeço mentalmente as excelentes companhias em Isle of Skye, na Escócia, que me proporcionaram ver tantos lugares e paisagens lindas, dignas de muitas fotos, o simpático casal francês Sandrine e Ian e os simpáticos amigos Missy e Tim. Ou então, menciono o alemão Alex em Liverpool como exemplo das amizades para exploração de cidades e cultura, como ir a um bar tradicional para ver o jogo do time da cidade com seu arquirrival Manchester.

Tim e Missy em Isle of Skye, Escócia

Com Sophie, em Lille

Conto a bonita história da Sophie, e fico pensando que seu casamento está chegando, quando estou falando que ainda existe muito romance neste mundo. Lembro da generosidade e hospitalidade singulares da Odha, indonésia casada com um francês, e seu almoço magnífico em um dia perfeito de preguiça em Lille.

Odha, em Lille

Com Lucas em Grenoble, França

Falando em França, na reta final já na linda companhia de Lucas em Paris e Grenoble, para sua apresentação no congresso, conhecer a Gui, esposa do seu professor Gama, e ter muitos assuntos e, claro, sempre uma amiga em comum. E sem esquecer das pérolas de conversas com os engenheiros e físicos que participaram do congresso.

Zuzana e Petra em Londres

É, aprendi muita coisa nessa viagem e contei com a hospitalidade de pessoas muito especiais. Posso ser um pouco ingênua, mas eu acho mesmo que tem muito mais gente boa neste mundo do que pessoas ruins. Temos que ser cuidadosos, mas também abertos para conhecer as pessoas. Muitas vezes deixar os acontecimentos inusitados da vida desempenharem seu papel e, com isso, fazer incríveis novos amigos. Foi assim, após estar no bar literalmente pegando fogo, que conheci a fofíssima tcheca Zuzana, que se tornou uma amiga muito querida e me apresentou pessoas muito especiais, que marcaram meus dias em Londres, nos diversos momentos em que estive na cidade. Começando pela doce Petra, também tcheca vivendo em Londres há anos, que nos apresentou sua amiga portuguesa Inha, que também estava com seu marido Mark. Sim, uma turma excelente de amigos, que trazem outros amigos e assim vai indo.

Zuzana, Mark, Inha, Frank, Gianne e Petra em Londres

Mesma turma que trouxe a queridíssima Gianne, brasileira que vive em Londres com suas receitas vegetarianas maravilhosas e coração acolhedor, para meu convívio. Pessoa que marcou inclusive o encerramento desta viagem, com jantarzinho bacana de despedida repleto de excelentes conversas na companhia do seu namorado Frank, idealizador do projeto Earth 2.0, seu irmão também em final de sabático André, e a Julia, ex-aluna e amiga já citada. Jantarzinho de até logo, representando bem as pessoas de toda a viagem… amigos de antes do sabático, amigos conquistados e amigos de amigos.

Realmente, no final do dia, são as pessoas que dão cor à vida. E eu só tenho a agradecer! Obrigada! Gracias! Thank you! Danke schön! Tak! Dankjewel! Hvala! Merci! Děkuji! ευχαριστήσω! Teşekkürler!

Obrigada! Obrigada! Obrigada!

Julia, André, Gianne e Frank em Londres

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Amigos, conhecidos, pessoas desta viagem – Parte II

“O sal da vida é a amizade.” Juan Luis Vives

É impressionante, quando você faz amigos ao longo da estrada, a viagem como um todo fica mais interessante, mais diversificada, mais completa, como já comecei a contar no post anterior. As pessoas dão um colorido diferente e sempre nos ajudam e conhecer muito mais sobre cada lugar, independente de serem locais, como as recebidas de Sera ainda em Viena, ou turistas como eu que sempre dão dicas por aí ou se juntam em explorações pelas cidades (risos).

Mustafa em Istambul, Turquia

A segunda fase do mochilão na Turquia foi prova disso. A minha viagem no país foi diferente com as valiosas dicas locais valiosas do amigo de sempre boas conversas conhecido em Paris, Mustafa, somadas à ajuda do seu amigo Murat realmente com uma boa estrutura de turismo tradicional no país.

Com Hannah, Brandy e Kim em Istambul

Mas não foi uma Turquia apenas de passeios, mas muito boas interações. Já em Istambul, uma turma excelente de exploração na cidade, composta pela amável australiana Kim, a sossegada também australiana Hannah, a super animada californiana Brandy, incluindo depois, com muita diversão, o elegante alemão Stefan e o queridíssimo catalão Lluis, amigo já reencontrado em Londres. Este grupo fez, com toda a certeza, minha temporada em Istambul especial. Aliás, uma das cenas memoráveis da viagem foi justamente a feliz “aquisição” de Stefan e LLuis ao nosso grupo. Estávamos numa parada estratégica para o café enquanto passeávamos pelos corredores lotados e repletos de variedade no mercado indiano, quando Brandy levanta repentinamente e começa a gritar: “Stefan, Stefan”. Me viro e vejo um rapaz olhando para os lados com aquela cara “Meu Deus, estou ouvindo vozes, quem está me chamando?!” (um pocado de exagero, claro!). Os dois são amigos de uma viagem anterior, na Nicarágua, mas haviam criado aquela amizade profunda de viagem, e não tinham ideia que estavam ao mesmo tempo em Istambul. Coincidências inexplicáveis da vida, me perdoem os céticos (risos).

Lluis, Stefan, Brandy e Kim na Turquia

A jornada pelo interior do país foi ainda mais intensa para atestar que sou mesmo uma People Person. Já na Capadócia, a excelente companhia campineira com Silva e Marco (ainda vou para Campinas “filar”aquele almoço, hein?!); a turma de uruguaios, a simpática portuguesa Herminia, além das amigas de Goiânia com as dicas caseiras para me ajudar a cuidar da palha meio piaçava que a Turquia tinha transformado meu cabelo.

Na Capadócia, com Silvia e Marco

Em Kahta, com Magda e Merve

Já em Kahta, o momento único ao participar de uma das celebrações de um casamento turco e ter como anfitriã a adorável Merve, até hoje em contato, ao lado da australiana Magda, amiga também em jornada sabática com direito a muitas conversas, das sérias às de extremas risadas.

Foram muitas pessoas bacanas pelas estradas da Turquia, como a irreverente australiana Olivia, o casal de australianos Robyn e Wilson, e os húngaros Margarida e Theodoro com seu português excelente depois de terem vivido alguns anos no Brasil. Amizades importantes para aprimorar o olhar a um país de intensa cultura e diversidade em relação aos nossos padrões.

Turma em Nemrut, Turquia

Com Olivia e Magda em Fethyie, Turquia

Com James e Yavuz no Gran Bazar em Istambul, Turquia

E quando é para fazer amizade, definitivamente a vida mexe seus pauzinhos. Bom, de que outra maneira posso a coincidência maravilhosa de encontrar o James no mercado turco em Istambul. Eu sei, em tempos de novela com cenas internacionais, no mais batido roteiro das novelas dessa autora, parece mesmo ceninha fabricada esses tais encontros “Nossa, não acredito você por aqui” nos inúmeros corredores do Gran Bazar. Mas não é que acontecem?! Conheci o James numa das últimas cidades que passei na Turquia, para conhecer Ephesus, resquícios de uma cidade greco-romana, e tivemos a feliz coincidência de pegar o mesmo ônibus, com mais de 12 horas de viagem, para retornar para Istambul. Não preciso dizer o quanto conversamos, né?! Quem me conhece sabe que adoro um bom papo. O plano era mesmo nos encontrarmos para fazer comprar no mercado, mas acabamos nos desencontrando para combinar como nos encontramos. Bom, mas a vida se encarregou. Na primeira loja que eu parei, quando viro para o lado dou de cara com James e seu amigo turco, com direito a ajuda na negociação das comprinhas e contato garantido daqui pra frente!

Com Megan e Danielle em Dubrovonik, Croácia

Agora escrevendo este texto percebo que realmente a segunda etapa da viagem foi de exploração de países, e posso considerar composta por Turquia e Croácia, país hoje altamente turístico e lindo! Também na estrutura de viagem na base de rodovias e ônibus, tive a oportunidade de conhecer pessoas incríveis, como as neozelandesas Megan e Danielle, que receberam de mim uma lista com uma variedade enorme de quitutes brasileiros para experimentar numa viagem para os lados de cá!

Com Louisie em Dubrovinik, Croácia

 

Llousie, com suas preciosas indicações de livros britânicos e roteiros pelo Reino Unido. O engraçado português Antonio, e sua viagem também de alguns meses e mais uma grande mudança na vida, comprovando que podemos ter muitas “carreiras” e negócios ao longo de uma vida. As amigas que montaram um hostel, Sat e Vanessa, e excelentes conversas. E mais tantos outros croatas e turistas nas conversas pelas praias e o estonteante azul do Mar…

Sat, Antonio, e Vanessa em Zadar, Croácia

Mirjade em Plitivice Lakes, Croácia

 

 

Baterias recarregadas para a terceira etapa da viagem, com muitos mais amigos para enriquecer a experiência… é, eu sabia que não conseguir escrever em apenas um post… mais logo menos!

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Amigos, conhecidos, pessoas desta viagem

“Sem amigos ninguém escolheria viver, mesmo que tivesse todos os outros bens.” Aristóteles

Cada pessoa passa na nossa vida por um motivo. Uma das frases mais clichês talvez seja de fato tão repetida justamente para expressar a relevância, o impacto e a marca que cada pessoa deixa em nossas vidas e, por que não, em nossa personalidade. As pessoas que dão um brilho especial à vida, tanto para o bem quanto para o mal. Alguns ficam como amigos para “sempre”, outros por um período determinado, curto ou longo. Há aqueles que estão lá para apenas aquele momento específico. Enfim, podemos girar e girar e girar em torno desses pensamentos pela eternidade. O fato, para mim, é: minha viagem e a minha vida são absolutamente influenciadas pelas pessoas que eu encontro nesta grande trajetória que é viver.

Agora, realmente de volta ao Brasil, começando a aterrissar e refletir sobre os próximos passos, percebo cada vez mais o quanto as pessoas fizeram a diferença nesta experiência incrível e impagável de viajar por aí e aprender, no mínimo, uma coisa nova por dia, sobre mim, sobre os outros e sobre o mundo. Nas freqüentes conversas a respeito da viagem hoje em dia, sempre acabo comentando de alguém, uma situação que passamos juntos, um causo, alguma frase, alguma experiência. Por isso não poderia faltar um post dedicado a estes personagens especiais que fizeram a minha vida mais interessante.

Não acredito que conseguirei falar de todas as pessoas, muito menos em um único texto. Afinal, durante mais de 200 dias no exterior, sem considerar a extensão do sabático no último mês no Brasil, foram muitas interações marcantes. Pessoas que às vezes tinham tudo a ver comigo, outras nada, mas que mesmo assim me ensinaram muito e me mostraram outro ponto de vista. Pessoas com quem tive conversas profundas. Pessoas com quem eu ri muito. Pessoas que foram companhia de exploração de cidades e cultura. Pessoas de festa. Pessoas com quem eu discuti política, filosofia, valores. Pessoas com quem conversei amenidades. Cidadãos, imigrantes, estudantes, trabalhadores, turistas de férias curtas, viajantes mochileiros e sabáticos, pessoas de diferentes perfis. Parceiros de viagem e passeios, anfitriões de hospedagem, pessoas de conversas aleatórias, amigos reencontrados, amigos de amigos, amigos de amigos de amigos (ufa!). Pessoas que me acolheram, pessoas que eu acolhi. Pessoas que me impactaram e, quem sabe, impactei também. Pessoas que talvez eu nunca mais encontre, pessoas que já reencontrei pelo caminho, mas que sem sombra de dúvidas eu quero muito rever. Conhecidos, colegas, amigos. Obrigada pessoas!

Turma em Lisboa, com Sara, Thiago, João, Paula, Justin, Shaun, Billy, Lauren e outros (rs)

Em Porto, com Cati.

Logo no começo da viagem eu percebi que realmente seriam as pessoas que fariam a diferença. Um grupo excelente de viajantes, composto por brasileiros, canadenses, americanos, alemães e que virou uma turma de amigos de exploração pelas ruas de Lisboa. Billy, Justin, Shaun, Paula, Thiago, João, Sara, Lauren obrigada desde o início e levei a certeza de que podemos fazer bons amigos nesta estrada. Busca que continuou em Porto, onde encontrei boas companhias, como a simpática espanhola Cati, parceira de boa música ao vivo, e as primeiras “parceiras” vegetarianas alemãs (ou vegetariana com benefícios) Karin e Kristina.

Em Madrid, com Cris Pedrosa

Se conhecer pessoas já é bom, ser apresentada para amiga de amiga, ou melhor, grande amiga de grande amiga é sensacional! Por sinal, uma feliz freqüência nestes meses. Thelminha, querida “aquisição” apresentada pela Mari, fez a minha estada em Madrid bem mais divertida. Thelminha e todos seus amigos Maru, Daniela, Silvia, Yerka, Maribel, Eduardo (depois reencontrado em Londres). Madrid de bons amigos, como a querida ex-aluna, agora boa amiga, Cris e sua família linda! Amigos ex-alunos, um dos benefícios de ter sido professora e a oportunidade de conhecer muita gente bacana, como também meus queridos amigos que foram meus professores. Não tem jeito, a atuação como professora foi marcante na minha vida por uma infinidade de motivos.

Mas, voltando à viagem…

Em Madrid, com Thelma

Madrid, Festa da Caru

Com Josué e Claudio, em Sevilla, Espanha.

Espanha intensa em sua cultura e na possibilidade de fazer amigos, como o querido Josué, el salvadorenho que vive em São Francisco com seu lindo projeto de futuro, e Claudio, alemão filho de peruano com seu espanhol de sotaque fortíssimo germânico. Exemplos de globalização e globalidade, essa variada mistura e possibilidades que independe de lugares de origem, mas da condição de sermos humanos e cada vez mais interligados.

Em Barcelona, com Carol, Marine e Natalia

Com Natalia e família em Cap de Creus, Espanha

Como os brasileiros em Barcelona, na Catalunha – Bruna, Rony, Martina e Felipe – e mais um feliz reencontro com a ex-aluna, Natalia, e conversarmos sobre as mudanças da vida. E o encontro inesperado com os amigos do interior de São Paulo, Vivi, Fer, Ju, Bel e Douglas. Além da outra Natalia, agora falando da generosa e carinhosa missionária espanhola que já viveu na África e agora está na Colômbia e sua família em Cap de Creus. Amiga que tenho certeza de que verei novamente, quiçá na Floresta Amazônica, seria excelente, hein?! Sempre podemos almejar, né?!

Com Douglas, Ju, Bel, Vivi e Fer em Barcelona

Natália, em Cap de Creus, Espanha

João, Paul, Liouba e Fernanda em Lyon, França

Ser bem recepcionada na França, contrariando os mitos sobre a hospitalidade francesa, e entender mais sobre a valorização dos pequenos prazeres da vida com o casal francês Liouba e Paul. Receber as opiniões sinceras e bacanas dos animados brasileiros que vivem na França, João e sua namorada, paulistas de São Carlos. É, sugestões valiosas que recebi ao longo da viagem para o blog e que me fizeram a cada dia gostar mais de escrever. Pena que algumas pessoas acabei perdendo o contato, como a brasileira inteligentíssima Ludmille, ou o casal de Saint Michel que infelizmente perdi o papel com o email, mas que me deram ideias engraçadíssimas para a viagem e o blog.

Anne e Bram em Den Haag

Fernando, eu e as bicicletas em Eindhoven, Holanda

Já na Holanda de muita diversidade e acolhimento, realmente vi o país com a cara dos meus queridos amigos Anne e Bram, uma das inspirações para fazer esta viagem depois de saber do mochilão deles pela América do Sul, e que tive a feliz oportunidade de reencontrar. Acolhimento holandês combinado com o brasileiro, com os figuraças Fernando, Karol, Guiba, Linda, Stephan, entre outros, com direito a arroz com feijão, muitas boas conversas, de discussões mais profundas a boas risadas, sem esquecer a atrapalhada queda de bicicleta.

Com Ninna, em Copenhagen, Dinamarca

Depois disso, andar de bicicleta só na companhia da queridíssima e grande amiga dinamarquesa Ninna, na adorável Copenhagen. Reencontro delicioso, tanto pelo conteúdo, como a conversa sobre paixão ao trabalho, mas que não define minha vida como um todo, quanto pelos quitutes típicos dinamarqueses.

Com Miriam e Lucia em Munique, Alemanha

Reencontro com a amiga, ou conhecer sem querer amigos de amigos no Brasil e detectar como o mundo é mesmo pequeno. Aquelas cenas “Nossa, você conhece fulano/a? Não acredito! O mundo é mesmo um ovo, né?!”, como definitivamente foram os encontros com as queridas Bruna, em Berlim, Lucia e Miriam, em Munique. O melhor foi olhar para as “japas” com cara de brasileiras pensando que eram minhas conterrâneas, e elas pensando o mesmo ao me observar conversando com a Eva, primeira pessoa da Estônia que eu conheci. É impressionante como sempre é possível reconhecer as pessoas do seu país, seja lá sua nacionalidade e, no caso de brasileiros, sua etnia.

Com Bruna, em Berlim, Alemanha

E quem disse que na Alemanha é mais difícil de fazer amigos? Primeiro que eu dei uma sorte incrível com meus hosts pelo Airbnb, como Emanuel, que me ajudou na saga do telefone, e Kristijan, fotógrafo animado com altas conversas na base de café.

Miriam, Jannet, Jutta, Lucia em Praga, República Tcheca

E a simpatia despretenciosa nos Biegartens? Como os professores da Universidade de Munich, Wolfgang e Siegbert, ou o amável casal comemorando oito anos de casados, Anetta e Uwe. Amigos na Alemanha, e alemães viajando (algo que você encontra em qualquer cidade no mundo). Jannet e Jutta são exemplos disso! Amigas de viagem com a habilidade de fazer novos amigos e conversar sobre tudo.

Boas companhias não apenas para “beber cerveja”, ou aquelas excelentes conversas na cozinha, coisas que um hostel aconchegante como o que fiquei em Viena permite. E me lembro dos excelentes papos com Kara, americana que iria estudar na República Tcheca, ou Arman, rapaz nascido no Uzbequistão, criado na Inglaterra, residente no Canadá. E pensar no mundo pós comunismo e queda do muro de Berlim.

Com Belen e Adriana em Hamburgo, Alemanha.

Companhias de conversas bacanas que sempre me trazem muitas reflexões, não apenas em ambientes fechados, mas também nas tantas explorações de cidades. Como em Berlin, o grupo heterogêneo, com o canadense Vincent, a americana/venezuelana Valentina, o grego Odysseas, o suíço Jonas. Ou as companhias em língua espanhola em Hamburgo, na turma bacana composta pelos argentinos Cristian e Belen, e a mexicana Adriana com seu pai.

Aliás, foi em outro dia de exploração com direito até uma semi prainha alemã com Belen que chegamos à conclusão sobre a cumplicidade de viajantes, aquelas conversas muitas vezes super profundas que se tem com pessoas que acabou de conhecer, e justamente por isso talvez tenha a leveza do não julgamento. Algumas delas você nunca mais encontra, outras viram grande amigos de vida, como a história de Sat e Vanessa que se conheceram numa viagem e agora tem um hostel na Croácia… Bom, mas aí eu já estou adiantando demais a história e o post longo demais… Que benção conhecer tanta gente bacana nesta estrada!

Mais no próximo post!

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Casa, que casa?!

 

http://10paezinhos.blog.uol.com.br/tiras/

Tão bom quanto viajar é voltar! A frase manjadíssima tem seu fundo de verdade. É uma delícia rever a família e amigos. Se bem que no meu caso faltam muitos amigos para ver, encontrar e conversar de verdade. Quero marcar muitos almoços, cafés e jantarzinhos para colocar os assuntos em dia. Sem contar a sugestão tentadora da querida Silvia Martins em fazer uma festinha de boas-vindas! Parece bom, hein?! Mas ainda preciso realmente chegar…

A minha recepção no Brasil não poderia ser melhor, com direito a café da manhã super especial na casa dos pais, com o saudoso pãozinho francês e requeijão que só existem no Brasil, aquele cafezinho bem brasileiro e o delicioso queijo minas padrão que meu pai tem um talento só dele para comprar sempre os melhores. Depois almoço com arroz e feijão… hum… Não tem jeito, comida é uma das melhores coisas da vida, orações para a Nossa Senhora do Guarda-Roupa para manter minhas calças laceadas (risos).

Continuar o turismo de cotidiano aqui no Brasil, até que se torne cotidiano de verdade. Admirar o começo da primavera, mesmo que seja com um frio maior do que estava sentindo em Londres, e ter a oportunidade de estrear o casaco vermelho comprado na capital inglesa. Comprar um novo cartão fidelidade do Metrô e usar o excelente, e curto, meio de transporte em São Paulo, observando as pessoas e reafirmando que metrô acaba sendo igual mesmo em todos os lugares do mundo. Escutar, e estranhar, todo mundo falando português na padaria. Ir ao meu bar favorito e comer o melhor bolinho de arroz de São Paulo, quiçá do mundo! Fazer feira no sábado de manhã para preparar um delicioso almoço caseiro em boa companhia, mas também aproveitar para comer um delicioso pastel de feira e água de coco, tudo de bom! Fazer o tradicional café da tarde em família (inexplicavelmente não almoço na minha, mesmo sem qualquer traço de ancestralidade inglesa para ter o tal chá da tarde). Afe! Muitas orações para a Nossa Senhora do Guarda-Roupa.

Voltar para casa, e aumentar a noção de casa para nós mesmos, independente de onde estivermos. Minha casa São Paulo, minha casa Brasil, minha casa Mundo! (piegas, eu tenho noção!) Mas é porque casa mesmo, com as minhas coisinhas, minha cama, minha cara está faltando. Cheguei em São Paulo, mas ainda não larguei a mochila, dormindo já em três casas diferentes em menos de uma semana, até me estabelecer na casa da valiosa e uma das minhas melhores amigas que ofereceu me receber por um tempinho até normalizar a minha vida aqui, o que não sei se será tão rápido assim. Nem mesmo o “me estabelecer” na casa desta amiga será tão imediato. Os encontros com amigos nessa semana serão acompanhados de “pouso” como se diria no interior. Dale mochilinha com uma “muda” de roupa e artigos de necessidade básica! Porque encontrar as pessoas – família e amigos – está no top das minhas prioridades para o último trimestre de 2012 ;-), antes do mundo acabar, por favor.

Como o famoso e saudoso café da tarde que mencionei tantas vezes. Conseguimos reunir a família ontem com direito a rir até doer as bochechas, sempre é assim ao reunir as quatro irmãs. Às vezes saudade é igual fome, você só percebe que é enorme quando senta à mesa e começa a comer! Matei um pouquinho a saudade da minha família, faltam agora muitos amigos, a família que a gente escolhe e a vida não tem o menor sentido sem amigos de verdade. De fato, me sinto abençoada neste sentido! Obrigada mesmo a todos meus amigos! Pessoas especiais que eu sei que vão me ajudar também e construir este novo capítulo na minha história, que neste momento está aqui.

Saí um tempo para pensar e não cheguei à conclusão alguma ainda. Se você tem a oportunidade de dar uma pausa na sua vida para conhecer o mundo e refletir, é melhor tirar muito bom proveito disso. Essa viagem me deu muito conhecimento, muitos amigos e muitas ideias. E uma vontade enorme de fazer coisas diferentes. Uma delas eu sei, quero manter este blog, que continua com muitas ideias, mas sem um objetivo claro… a não ser refletir sobre comportamento, cultura, enfim, a vida (mais abrangente impossível!). Aceito elogios, críticas e sugestões! hehehehe

Afinal, o importante é compartilhar e construir juntos, não mais em algum lugar, mas aqui! Só não pode estacionar, e sim seguir em frente, sempre.

Obs.: Para quem não sabe onde se tem uma das melhores comidinhas de boteco, e sim, o melhor bolinho de arroz que eu já comi, dá uma passadinha no Bar Genial na Vila Madalena. Incrível! De dar água na boca e saudades depois de uns meses longe!

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Da carinhosa formalidade inglesa à ousadia autêntica

Eu consigo entender porque as pessoas se apaixonam por Londres! A cidade é realmente incrível. É tanta coisa para fazer, para todos os gostos e estilos, que dificilmente alguém consegue se entediar na cidade. Bom, sempre existem aquelas pessoas entediadas por natureza, mas aí não há cidade que resolva, não é mesmo? Definitivamente, há opção para todo mundo e é sensacional ver todas as “tribos” nas ruas e curtindo o seu ângulo da megalópole.

Aqui também não se sente turista, ainda mais no meu caso que, apesar de já ter passado 20 dias no total na cidade, ainda nem fui ver o Palácio de Buckingham (pelo menos estou interadíssima nos babados do Príncipe Harry). Ao andar pelas ruas, cada hora se escuta uma língua diferente ou o inglês nos seus mais variados sotaques e todo mundo faz parte. “Londres é assim, olha isso aqui, parece um grande terminal de aeroporto”, falou o amigo espanhol Eduardo, há um ano e meio vivendo na cidade.

Sim, um aeroporto com muitos destinos. Alguns estão de passagem, outros vieram para ficar. Uma coisa é certa, movimento constante, que traz tendências e, ao mesmo tempo, valoriza o passado, como a convivência harmônica de arranha-céus e casas georgianas. A carinhosa formalidade britânica, que respeita sua rainha e se emociona com o casamento do Príncipe William e, que valoriza sempre a educação e a cordialidade, que preza pela qualidade e eficiência na prestação de serviços públicos e privados. Ter passado por outras cidades menores, como Newcastle, Liverpool e York, me ajudou ainda mais a reconhecer essa formalidade sempre cortês, encantadora, mesmo que de vez em quando seja difícil saber se de fato está tudo bem. Adoro o “well, you did your best” sem dizer que na verdade não foi suficiente.

Formalidade no trato sim, mas certamente não no estilo. A cidade exporta tendência e, acho que talvez a mesma formalidade ajuda na preservação do respeito ao outro e permite com que a cidade e as pessoas sejam realmente como elas querem ser. Roupas diferentes (às vezes até demais para um gostinho brasileiro), peças únicas, estilos individuais. Inovação não apenas em moda, mas em cultura como um todo. Ousadia autêntica, sem ser, no geral, transgressor sem sentido. Música, literatura, teatro, vida cotidiana. É, da tradição de Shakespeare ao Carnaval de Notting Hill (meio micado, devo confessar), e tudo o que cabe no meio.

Cidade única e incrível justamente por ser tão internacional. Ingleses, thecos, poloneses, búlgaros, brasileiros, portugueses, espanhóis, alemães, indianos, africanos, árabes, mexicanos, americanos… O charme está mesmo em ser o mundo todo em uma só cidade, e, como diria Bruna, “onde tudo funciona”, como o transporte público, que realmente te leva para qualquer lugar, até mesmo para o micado leste muito leste onde me hospedei por dois dias. Ufa! Ainda bem que consegui mudar para a parte charmosa do leste londrino depois. Não que Londres seja perfeita, longe disse, tem claro seus defeitos, mas funciona e recebe.

Sim, um grande terminal de aeroporto, com seus inúmeros encontros e reencontros. Fiz bons amigos aqui, como a querida tcheca Zuzana, mais uma aqui de passagem e que até hospedagem por dois dias me deu por aqui! E sua turma de amigos, e amigos de amigos, pasmem, todos vegetarianos!  Foram bons encontros, sempre com muita comida e conversa muito boa!

Amigos novos e amigos reencontrados! A segunda estadia em Londres foi de visitas e percebi o quanto para mim é muito mais importante estar com pessoas do que, sei lá, ver o Palácio (apesar de estar na minha listinha antes de voltar ao Brasil, hehehehe). Como conhecer a família linda da Bel, amiga da Faculdade que não vejo desde nossa formatura, bater perna e conversar muito com a global Mari, no seu intervalinho em Londres entre Índia e Inglaterra (essa muda de país, vou te contar!), visitar o operado Lluis e sua perna imobilizada, querido amigo conquistado na Turquia agora com laço de amizade reafirmado, passear de novo com a Julia, ex-aluna e eterna amiga, rever o Eduardo, amigo da Thelma, que é amiga da Mari, e agora é meu amigo também… é, e assim construímos essa poderosa rede de contatos e relacionamento empáticos, que, no final das contas, é o que faz a diferença neste grande terminal de aeroporto que, enfim, é a vida, com seus encontros, desencontros e reencontros. Londres, ou qualquer lugar no mundo, é apenas o cenário.

Coleções de obras de Shakespeare a Letras originais dos Beatles

 

Dicas: Ah! Para os vegetarianos e para aqueles que curtem uma comidinha saudável, nesta turma de amigos que conheci através da Zuzana, tive o prazer de encontrar, e agora já é mais uma querida amiga, a brasileira Gianne, chef de mão cheia, que faz uns doces e uns pratos vegetarianos incríveis. Para quem se arrisca na cozinha, ela tem um blog com cada foto de dar água na boca e receitas: http://giannefanti.tumblr.com/. Eu pretendo tentar no Brasil. Amigos, preparem-se, vocês serão as cobaias!

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